A história prova o poder de mobilização do oficialato cearense

28/05/2014

Todos os servidores do TJCE e a comunidade jurídica cearense conhecem o poder de mobilização da categoria dos oficiais de justiça e para reavivar a memória de todos, colocando no devido lugar divulgadores de inverdades, lembramos que a categoria dos oficiais de justiça do Ceará sozinha já realizou quatro greves, sem a participação dos demais servidores, uma delas com duração de sete meses. Antes de deflagrar todos esses movimentos, o Sindojus-CE exauriu os canais de negociação e agiu com responsabilidade, pois uma greve que nasce fadada ao fracasso, dificilmente terá um desfecho positivo para os servidores.

 

Tal poder de mobilização dos oficiais de justiça do Ceará é reconhecido por todos, faz prova que, preocupados unicamente com a aprovação da isonomia, o Sindojus-CE protocolizou junto ao TJCE na segunda-feira, 26, ofício comunicando que a categoria não iria participar do movimento denominado “paralisação” há ocorrer nos dias 29 e 30. Esse fato veio tranquilizar as autoridades e, conforme pretendido, a mensagem da isonomia começou sua tramitação, mesmo sem estar no expediente divulgado na segunda-feira à tarde, sendo lida durante a sessão plenária de ontem, 27.

 

Cautela e responsabilidade

 

Lembramos que a mensagem da isonomia não foi aprovada, sancionada, tampouco implantada, apesar dos reconhecidos esforços do desembargador Luiz Brígido, que tem se mostrado um presidente de palavra e a quem iremos dever todos os elogios e homenagens quando esse sonho vier a se tornar realidade. Dito isso, mais uma vez sugerimos aos dirigentes do Sindjustiça, leitores assíduos de nossa página, que desistam desse factoide de paralisação.

 

O direito de greve, previsto no Título II “Dos Direitos e Garantias Fundamentais” da Constituição Federal de 1988, é uma arma muito eficaz e deve ser utilizada com responsabilidade, pois quando as negociações estão fluindo, a decretação de uma greve intempestiva pode vir a colocar tudo a perder. Com responsabilidade e independência, continuamos a luta!

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