Fotos: Luana Lima

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) realizou, na manhã de ontem, visita de cortesia à nova diretora do Fórum Clóvis Beviláqua, juíza Ana Cristina Esmeraldo, empossada em fevereiro deste ano. Na ocasião, o presidente Vagner Venâncio e o diretor Jurídico Carlos Eduardo Mello deram as boas-vindas à gestora, colocaram a entidade à disposição da administração e abordaram temas de interesse da categoria, a exemplo da carência de Oficiais de Justiça em Fortaleza.

O presidente do Sindojus destacou que, só na Central de Cumprimentos de Mandados Judiciais (Ceman), há 21 rotas sem Oficiais de Justiça. Para agravar a situação, ressaltou que, conforme dados do próprio Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), existem 92 oficiais e oficialas aptos a se aposentar, sendo 55 de Fortaleza, e que boa parte só está aguardando completar os cinco anos da oitava hora de trabalho, o que ocorrerá no próximo mês de junho, para poder se aposentar (já que entraria para a base de cálculo da aposentadoria).

A realização do Curso de atualização voltado à atividade do Oficial de Justiça, a possibilidade de a categoria registrar frequência em qualquer unidade judiciária da capital e os recorrentes problemas no Sistema de Automação da Justiça (SAJ) foram outros assuntos abordados durante o encontro.

Sintonia

A juíza diretora do Fórum, Ana Cristina Esmeraldo, comentou que todos os atores que compõem o processo judicial, entre eles servidores, magistrados e o Ministério Público precisam estar sintonizados na busca do propósito principal: que é bem servir, prestar a  jurisdição por excelência. Acrescentou também que conhecer um pouco o que está sendo planejado e proposto para os Oficiais de Justiça pelo Sindojus permite visualizar que há possibilidades reais de ganhos, de melhorias na atuação da categoria.

“As atualizações que estão sendo oferecidas pelo sindicato vem em benefício da atividade judicial, pois, uma vez que os mandados sejam cumpridos com zelo, eficiência e exatidão ganha a celeridade judicial, a agilidade dos processos e, por fim, a própria sociedade, que vai receber um serviço de qualidade”, exaltou.