A greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, iniciada na última quarta-feira, 27, começou com força em todo o Estado. Relatos recebidos do interior do Estado dão conta que quase a totalidade das comarcas paralisaram, a maioria com cerca de 70% de adesão. Em Porto Alegre, a concentração está sendo, na parte da manhã, em frente ao fórum Central e nos fóruns regionais, que também estão paralisados.

Nas tentativas de negociação com a direção do TJ-RS até o momento não avançaram. Mas o o movimento paredista tem recebido ampla cobertura da imprensa, além de apoios de vários segmentos da sociedade civil organizada. Praticamente todas as rádios, jornais e emissoras de TV em Porto Alegre, cobriram a greve dos servidores do Judiciário. No interior, diversos militantes também deram entrevistas aos veículos de comunicação.

Apoios

Já no primeiro dia de greve o apoio de diversas entidades foi uma marca importante do movimento. Entre elas, o Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Rio Grande do Sul, a Associação dos Servidores da Justiça, a Federação dos Bancários, a Associação dos Oficiais de Justiça, a Central Única dos Trabalhadores, dentre outras entidades. Durante a panfleteação em frente aos fóruns foram diversas as manifestações da sociedade, cobrando melhorias no Judiciário e apoiando o movimento dos servidores.

Reivindicações

O movimento reivindica a recuperação das perdas inflacionárias, data-base, a aprovação de um plano de cargos e salários, redução da jornada de trabalho de 8 para 7 horas diárias, correção do auxílio alimentação e seu pagamento também para os aposentados, e convocação de candidatos aprovados em concurso público para os cargos vagos no Tribunal de Justiça gaúcho.

Fonte: www.sindjusrs.org.br