Luto

Morre, aos 53 anos, o Oficial de Justiça Zoroastro Cardoso Rodrigues, da Ceman de Fortaleza

O velório e o processo de cremação ocorreram no último sábado (4), no Memorial Funeral Home. O Sindojus decreta luto oficial de três dias

07/02/2023

É com profundo pesar que o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) informa o falecimento, no último sábado (4), aos 53 anos, do Oficial de Justiça Zoroastro Cardoso Rodrigues Batista, lotado na Central de Cumprimento de Mandados Judiciais (Ceman) de Fortaleza. Ele deixa o pai, Ubirajara Zoroastro; a mãe, Maria Jose Cardoso; a esposa, Íris Ferro; duas filhas e um neto. O oficial foi a óbito por volta das 8h30 por complicações de uma pancreatite. O velório e processo de cremação ocorreram no sábado, no Memorial Funeral Home. Representando a categoria, o presidente Vagner Venâncio compareceu ao velório para prestar solidariedade à família. A entidade decreta luto oficial de três dias.

Natural do Maranhão, Zoroastro veio para o Ceará em 1997, depois de ser aprovado no concurso para Oficial de Justiça, profissão que exerceu durante 26 anos. A sua esposa, Íris Ferro, com quem foi casado durante 35 anos, contou que ele tinha orgulho de ser Oficial de Justiça e o período que mais gostou foi quando esteve lotado no Juizado Móvel. “Ele gostava muito de lá”, ressaltou. Disse ainda que ele era uma pessoa boa, generosa e atenciosa. “Ele era extremamente caridoso, amigo, gostava muito de estudar, era muito curioso. Um pai preocupado com as meninas, um paizão. Tudo que elas o pediam ele buscava proporcionar”, destacou.

Zoroastro com a esposa, as duas filha e o neto. Foto: Arquivo da família

Alegre e inteligente

Entre os colega de profissão os relatos são de uma pessoa alegre e espontânea, como definiu o Oficial de Justiça João Bosco Vieira. “Ele era muito alegre e inteligente. Você não o via triste, chateado, com raiva”, comentou.

Já o Oficial de Justiça Klinger Moreira, que trabalhou pelo menos dez anos com Zoroastro, o definiu com um grande companheiro de labuta, uma pessoa extremamente bem humorada e comprometida com o trabalho.

“Todo mundo se dava bem com o Zoroastro, era dessas pessoas unânimes no Juizado Móvel, era uma pessoa realmente ímpar e extremamente intelectualizado. Chegou a cursar até o último semestre de medicina, mas descobriu que não se identificava com a profissão. Era inquieto, curioso, pegava as coisas no ar. A gente só o via com um livro na mão. Onde estivesse, era sempre com um livro na mão. Era uma pessoa diferenciada do ponto de vista intelectual também”, observou Klinger.

Solidariedade

O Sindojus, em nome dos Oficiais de Justiça de todo o Ceará, lamenta profundamente tão significativa perda e roga a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos de Zoroastro Cardoso Rodrigues Batista nesse momento de dor profunda.

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