Oficiais de Justiça participaram, na manhã de ontem (8), de ato na Assembleia Legislativa do Ceará pelo Dia Estadual de Paralisação do Servidor Público, com intuito de cobrar do governo a reposição da inflação, além de 2,5% de ganho real, e divulgar os quatro meses de greve da categoria. Impedidos de entrar nas dependências da casa legislativa, os oficiais se somaram aos demais servidores estaduais no protesto realizado na Avenida Desembargador Moreira. Enquanto isso, a direção do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus) realizou trabalho de divulgação do movimento paredista juntos aos parlamentares, passando pelos gabinetes e dialogando com os deputados.

 

 

O ápice foi o pronunciamento, no Plenário 13 de Maio, do capitão Wagner. Em sua fala o deputado destacou os quatro meses de greve da categoria, resultando no não cumprimento de 150 mil mandados. “O Tribunal de Justiça cria, a partir de janeiro de 2016, uma taxa que vai ser cobrada em virtude das diligências, mas não vão ser utilizadas se quer para custear o que esses profissionais gastam para executar os mandados. O oficial de Justiça vai utilizar o veículo particular dele, o seu combustível, tirar do bolso dele a manutenção do veículo, o Tribunal de Justiça vai cobrar das partes, mas, mesmo assim, não quer repassar nada para o oficial de Justiça”, salienta. O deputado acrescenta que esse repasse não vai ocasionar em nenhum custo ao Tribunal de Justiça, uma vez que é uma taxa nova que vai passar a ser cobrada.