Em mais uma tentativa de conseguir avançar nas negociações com o TJCE com vistas ao atendimento das reivindicações da categoria e, ao mesmo tempo, esclarecer  aos jurisdicionados,  juízes, advogados e demais operadores da Justiça acerca dos motivos da greve, o Sindojus-CE promoverá  uma série de ações de mobilização ainda nas próximas semanas. No próximo dia 22, das 10 às 15 horas, a categoria fará uma grande manifestação de protesto na rampa de acesso ao Fórum Clóvis Beviláqua quando reunirá os oficiais de justiça das comarcas de Fortaleza, Região Metropolitana e interior. No dia 1º/10, é a vez da categoria mostrar sua indignação em frente ao Tribunal de Justiça do Estado (TJCE), no Centro Administrativo do Governo do Estado, no Cambeba. A diretoria do sindicato se reuniu hoje (14) na Sala dos Oficiais de Justiça do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, para avaliar e discutir o andamento das próximas ações a serem executadas em face à greve geral da categoria iniciada no dia 3/8.

 Os diretores avaliaram que tem sido total a adesão à greve em Fortaleza por melhores condições de trabalho e valorização da atividade e que tem crescido substancialmente também nas comarcas do interior cearense. Seguindo as orientações da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que decretou a greve, os oficiais de justiça estão cumprindo apenas mandados classificados com o de urgência.  As negociações da categoria com o Tribunal de Justiça do Estado (TJCE) em torno das reivindicações ainda não chegaram a um bom termo.

Luciano Júnior, presidente  do Sindojus-CE, avalia que os oficiais de justiça tanto da comarca da capital quanto do interior, têm demonstrado que estão firmes na manutenção da greve. “A cada dia temos recebido o apoio dos colegas em torno da luta por nossos direitos”, ressaltou. Na ocasião, os colegas presentes ao encontro relataram a situação dos trabalhos executados em suas comarcas, das quais muitas sofrem de carências que vão desde o reduzido contingente de oficiais de justiça destacados para a execução dos mandados às precárias condições de trabalho.