Reinvidicações

“Servidores precisam de melhores condições de trabalho”, destaca presidente do Sindojus

Durante entrevista à Tribuna Band News FM, Luciano Júnior denunciou ainda que os servidores estão com duas ascensões funcionais em atraso

01/11/2016

Condições precárias de trabalho, ascensões funcionais em atraso, não reposição inflacionária, indenização de transporte defasada e carência de Oficiais de Justiça em todo o Estado foram pontos destacados por Luciano Júnior, presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), durante entrevista à Tribuna Band News FM, no último dia 19 de outubro, sobre o Relatório Justiça em Números 2016 – pesquisa divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que divulga a realidade dos tribunais brasileiros.

Depois de salientar que a melhora no Índice de Atendimento à Demanda foi uma conquista importante para o Poder Judiciário cearense e à sociedade como um todo, obtida graças ao trabalho incansável dos servidores, o presidente do Sindojus enfatiza que é preciso levar em consideração que esse mesmo servidor está com duas ascensões funcionais em atraso, não teve a reposição inflacionária neste ano (o que representa perda salarial) e, no caso do Oficial de Justiça – que trabalha em seu veículo particular para dar comprimento às demandas judiciais, tendo de arcar com o gasto com combustível e manutenção do veículo –, a Indenização de Transporte, criada em 2010, nunca foi reajustada.

Luciano Júnior ressaltou ainda a carência de servidores, sobretudo nas comarcas do Interior. O estudo elaborado pelo CNJ demonstra também que, considerando os dez Tribunais de Justiça de médio porte do País, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) é o que possui o menor número de servidores. No caso dos Oficiais de Justiça, representa déficit de 151 oficiais, o que acarreta diretamente em sobrecarga de trabalho e, no caso de algumas comarcas, chega a inviabiliza a prestação jurisdicional, agravando ainda mais a morosidade no judiciário.

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