Nova diretoria realiza a primeira reunião com o presidente do TJCE
Em um clima amistoso e descontraído, a diretoria do Sindojus e o presidente do TJ falaram sobre como esperam que seja a relação entre a entidade e a administração
A nova diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) realizou, na tarde de ontem, a primeira reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Gladyson Pontes. Em um clima amistoso e descontraído, a diretoria do Sindojus e o presidente do TJ falaram como esperam que seja essa relação entre a entidade e a administração. Na reta final de sua gestão, o desembargador Gladyson Pontes disse que sempre buscou fazer uma gestão responsável, respeitando as leis e procurando tratar todos com igualdade. Já o presidente do Sindojus, Vagner Venâncio, aproveitou para reafirmar a importância das reivindicações da categoria.
Vagner destacou que todos os pleitos são importantes, mas três são prioritários para a categoria: o reenquadramento na tabela de nível superior, a isonomia dos 61 e a nomeação dos aprovados. “A gente espera que, ainda na gestão do desembargador Gladyson, que é uma pessoa aberta, sincera e simples, a gente consiga resolver essas três questões tão importantes”, destacou. A segurança dos Oficiais de Justiça, a criação de um código único para a guia de recolhimento das diligências dos Oficiais de Justiça e os plantões regionais foram outros assuntos tratados.
Tramitação
No caso do reenquadramento na tabela de nível superior e da isonomia dos 61, já existem requerimentos tramitando no Tribunal de Justiça. A diretoria está visitando as secretarias onde esses processos se encontram com intuito dar celeridade à tramitação, para resolver essas questões ainda na gestão do desembargador Gladyson. Com relação à nomeação dos aprovados, Vagner destacou que é de fundamental importância que seja feita o quanto antes, já que o concurso só tem validade até o próximo mês de setembro.
O tribunal está realizando um novo estudo de lotação paradigma, que contou com a contribuição do Sindojus, apontando a deficiência de Oficiais de Justiça em todo o Estado e as comarcas onde ainda existe expedição de mandados com múltiplas partes. “Prestamos todas essas informações ao TJ e esperamos que esse estudo realmente retrate a realidade: que é a necessidade de nomeação de Oficiais de Justiça”, frisou. O novo estudo deverá levar em conta também as comarcas que ganharam status de vinculadas e os mandados do 2º Grau distribuídos na Ceman de Fortaleza. Caso o estudo aponte que há déficit de Oficiais de Justiça, o desembargador assegurou que nomeará quantos forem necessários.