Campanha salarial 2019

Governo adia pela 6ª vez reunião para discutir reajuste dos servidores estaduais

A rodada de negociação que estava prevista para ocorrer hoje, no Palácio da Abolição, foi adiada para a próxima terça-feira, 4 de junho, quando haverá um ato em defesa da reposição das perdas salariais

30/05/2019
Só no governo de Camilo Santana o acumulado de perdas salariais já soma 20,64%

O governo do estado adiou pela 6ª vez reunião para discussão da Campanha Salarial Unificada 2019 dos servidores públicos estaduais. O encontro, que estava marcado para ocorrer hoje, no Palácio da Abolição, foi adiado para a próxima terça-feira, 4 de junho. O Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) já protocolou vários pedidos solicitando o encontro, no entanto, o governo vem protelando, sem apresentar um motivo plausível.

A primeira reunião estava marcada para o dia 11 de março, depois para 29 de março, 16 de abril, 25 de abril, 23 de maio, 30 de maio e, por último, foi adiada para 4 de junho, no Palácio da Abolição. Na ocasião, o Fórum Unificado está chamando um ato em defesa da reposição das perdas salariais, às 9h.

De acordo com a Lei nº 14.867/2011, a data base dos servidores públicos estaduais é no dia 1º de janeiro, entretanto, o governo ainda não anunciou o percentual de correção/reajuste. Só no governo de Camilo Santana (de 2015 a 2018) o acumulado de perdas salariais já soma 20,64%. Dessa forma, a expectativa é de que seja resposta pelo menos a inflação do ano passado, de 3,75%.

Arrocho

No dia 5 de abril, o Fórum Unificado chegou a publicar nota nos jornais O Povo e Diário do Nordeste denunciando que, mesmo com superávit orçamentário de R$ 1,48 bilhão nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, o governo impõe arrocho salarial aos seus servidores. Para agravar a situação, em dezembro de 2016 o governador se antecipou ao governo federal e aumentou a contribuição previdenciária de 11% para 14%.

Sem reposição salarial, a inflação reduz drasticamente o poder de compra de itens fundamentais. Em Fortaleza, os servidores municipais já obtiveram sua reposição salarial em 1º de janeiro.

Bandeira

“Nós não estamos pedindo reajuste salarial, mas a correção para repor o nosso poder de compra corroído pela inflação dos anos anteriores, então, neste momento, uma das nossas bandeiras de luta é cobrar do governo do estado que pague a reposição inflacionária dos servidores”, destaca o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), Vagner Venâncio.

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