Edição 2025

TJCE tem dois projetos relacionados aos Oficiais de Justiça vencedores no Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça

A série “Histórias da Gente da Justiça” foi pensada com o objetivo de prestar homenagem à categoria pelo Dia Nacional do Oficial de Justiça, celebrado em 25 de março

12/08/2025
Foto: Reprodução TJCE

A Assessoria de Comunicação (Ascom) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) teve dois projetos relacionados à categoria dos Oficiais de Justiça vencedores na 23ª edição do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, iniciativa que tem como objetivo aproximar a justiça do cidadão, promovendo inclusão e fortalecendo a cidadania. Os projetos vencedores foram: Histórias da Gente da Justiça, na categoria Comunicação Interna; e Nudepinho e Nudepinha, em “Conversa com uma pessoa muito especial: você”, na categoria Publicação Impressa Especial. A premiação ocorreu na última sexta-feira (8), em São Luís, no Maranhão, durante o encerramento do XIX Congresso Brasileiro de Comunicação e Justiça (Conbrascom).

Mais de 420 projetos foram inscritos nesta edição, número recorde na história do prêmio. Os jurados selecionaram cinco finalistas para cada uma das 14 categorias.

Sindojus parabeniza o TJCE pelas premiações

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) parabeniza a administração do TJCE pelas premiações, as quais foram desenvolvidas na gestão do ex-presidente, desembargador Abelardo Benevides, e parabeniza também a Ascom do TJCE, pelos trabalhos realizados com esmero que mostram, de forma humanizada, o importante, mas muitas vezes invisível trabalho realizado pelo Judiciário cearense.

Idealizada pela jornalista Carolina do Vale, servidora do Núcleo de Comunicação Interna, e pelo então coordenador da Ascom do TJ, Ilo Santiago, a série “Histórias da Gente da Justiça” foi pensada com o objetivo de prestar homenagem à categoria pelo Dia Nacional do Oficial de Justiça, celebrado em 25 de março. Foram, ao todo, sete publicações, que se transformaram em um livreto com ricos relatos que retratam as diversas situações vivenciadas por oficiais e oficialas no dia a dia da profissão.

As crônicas foram desenvolvidas a partir de histórias relatadas pelos oficiais e oficialas: Virgínia Gurgel, à época lotada na comarca de Quixadá; Vanderni Freitas (Fortaleza); Iara Nogueira (Fortaleza); Raugir Lima Cruz (Quixelô); Lia Barros (Fortaleza); Micheline Carvalho (Pacatuba); e Mariana Pinheiro (Fortaleza).

Arte: Reprodução/Ascom TJCE

Histórias retratam o cotidiano do Oficial de Justiça

Teve história em que a oficiala se depara com a trágica realidade da violência doméstica e familiar; ato de solidariedade com jurisdicionado sem familiares na cidade; o caso da oficiala que se deparou com a mais absoluta situação de miséria e vulnerabilidade social, com barracos em terra batida; jurisdicionado pego na mentira ao tentar escapar do Oficial de Justiça para não ser citado em um processo; até aventura do tipo cena de filme ocorreu, com a saga de um oficial que precisou conduzir um acusado de homicídio de São Paulo a Quixelô.

Houve relato de empatia por parte da oficiala que percebeu, ao ouvir os gritos desesperados de uma vítima de violência doméstica, que não estava ali só cumprindo o mandado, mas em uma missão maior, por vezes invisível aos olhos da sociedade; a emoção de ver a parte se sentir abraçada pela Justiça ao ter uma medida protetiva de urgência atendida, em um misto de felicidade e esperança; e a emocionante história da imersão de uma oficiala em uma aldeia indígena, em que depois de cumprir a ordem judicial, como forma de agradecimento, a mesma foi convidada para participar de um ritual sagrado de cura, libertação espiritual e conexão com a natureza.

As histórias, retratadas de forma descontraída no formato de crônica breve, exploram diversas situações vivenciadas por esses servidores e servidoras, em textos livres, com inspiração literária, que buscaram divertir, emocionar e gerar identificação no leitor. Feliz com as premiações relacionadas aos Oficiais de Justiça, o presidente do Sindojus, Vagner Venâncio, exaltou a importância do trabalho desempenhado pela categoria, que exige um equilíbrio grande entre a razão e a emoção, e cuja atuação ocorre em todo o extrato social.

Cartilha lúdica

Já o Nudepinho e Nudepinha, criado pelo Núcleo de Depoimento Especial (Nudepe), foi idealizado com o objetivo de simplificar a compreensão sobre o funcionamento do depoimento especial de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência sexual. Por meio da cartilha lúdica, o objetivo é acolher essas vítimas de maneira sensível e adequada, além de facilitar a compreensão dos próprios responsáveis. Algumas comarcas já adotaram a cartilha, que poderá ser apresentada pelos Oficiais de Justiça no ato do cumprimento do mandado judicial.

A desembargadora Tereze Neumann, coordenadora do Nudepe, durante reunião virtual com o Sindojus em setembro do ano passado, informou que essa iniciativa partiu da 12ª Vara Criminal de Fortaleza. A partir da linguagem lúdica da cartilha, a desembargadora diz que a expectativa é de diminuir a taxa de não comparecimento às audiências, trabalho que deverá ser feito em conjunto com os Oficiais de Justiça, servidor responsável por efetivar o cumprimento das ordens judiciais e entregar a cartilha.

Confira a série de crônicas “Histórias da Gente da Justiça” – AQUI
Confira a cartilha Nudepinho e Nudepinha – AQUI

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Luana Lima

Jornalista

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