Ser pai sempre esteve nos planos do Oficial de Justiça Francisco dos Santos Castelo Branco Neto, lotado na Ceman de Fortaleza, mas pelas coisas da vida, como trabalho e estudo, acabou tendo que adiar e, neste ano, finalmente deu certo. Pai de um bebê de dois meses, ele fala da emoção de ter realizado esse sonho. “É uma felicidade imensa, não tem como mensurar. Foi um divisor de águas. A minha vida se divide entre antes e depois de ser pai. É uma experiência única, é a felicidade plena”, definiu.

Com a chegada do filho, Castelo conta que até a sua forma de agir mudou. Na rota, quando precisa cumprir mandados em locais perigosos, procura ir com mais atenção, porque sabe que tem um serzinho que depende dele. Ele conta que a paternidade mudou, inclusive, a visão que tem dos próprios pais. “A gente começa a entender um pouco melhor os nossos pais, porque realmente é um amor imensurável”, disse.

Pai de primeira viagem, ele confessa que a expectativa está grande para este domingo, quando celebrará o seu primeiro Dia dos Pais. Com todos os cuidados que a pandemia requer, ele comenta que a comemoração vai ser em família.

Fotos: Arquivo pessoal

Transformação

A emoção é a mesma do Oficial de Justiça Raimundo Gomes de Araújo, da Ceman de Fortaleza. Após todo um planejamento, no ano passado ele e a esposa realizaram o sonho de ter uma filha. Apesar da responsabilidade, ele comenta que a paternidade o transformou. “A gente sente mais prazer em tudo, quer estar mais presente, passa a valorizar ainda mais a família. Não tem coisa melhor no mundo”, destaca.

Gomes conta que tem um sobrinho com quem convive desde que era pequeno, mas não é a mesma coisa. “Amor de filho é diferente, é um amor puro”, reforça. Depois que passou a ser pai, ele afirma que se sente mais feliz e realizado. “As coisas mais importantes do mundo são Deus e a família. A minha filha chegou e transformou tudo. Ela representa tanta coisa na minha vida: alegria, prazer, amor”, frisa.

Renascimento

Para o Oficial de Justiça Ricardo Martins Aragão, da comarca de Ipú – situada a 257 km da capital –, a paternidade é um projeto de vida. Ele e a esposa sempre pensaram, programaram e projetaram ser pais. Demorou um pouco por causa de algumas questões como mudança de comarca, formação da esposa etc., mas aconteceu e veio o primeiro, que nasceu prematuro e não sobreviveu. Dois anos depois, chegou o Isaac, de cinco anos, a quem chama de campeão.

A chegada do filho mudou totalmente o sentido da vida de Ricardo. Ele conta que sempre foi aventureiro, viajou o Brasil inteiro em cima de uma moto e, com o nascimento do Isaac, abandonou a moto. “A responsabilidade bateu forte e agora que eu tenho comedorzinho de rapadura para cuidar não vou ficar correndo risco. Esse foi só um aspecto, mas mudou todo o sentido da minha vida”, frisa.

Além da responsabilidade, ele diz que mudou também o zelo com as atitudes para poder servir de exemplo. “Tenho sempre esse cuidado de ser exemplo para ele, como o meu pai foi para mim. A gente procura ser uma pessoa melhor, inclusive, praticando mais a empatia, tentando se colocar no lugar do próximo para realmente se tornar uma pessoa melhor, servir de exemplo para o nosso filho e deixar o mundo melhor para ele também”, diz.

Quando questionado sobre o que é ser pai, Ricardo foi enfático ao afirmar: “é renascer enquanto ainda estou vivo. É um pedacinho de mim que está convivendo comigo, que eu quero orientar para deixar caminhando sozinho daqui a um tempo”.

O Dia dos Pais, para Ricardo, tem um duplo sentido, uma vez que o seu já está no plano superior, mas, como se tornou pai, comenta que a data não deixa de ter importância. Portanto, neste domingo, ele disse que pretende passar o dia junto da esposa e do filho, e procurar ter um dia agradável e especial.

Parabéns

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) parabeniza os Oficiais de Justiça de todo o país e deseja um domingo repleto de amor e alegrias, ao lado dos seus maiores tesouros.