Deu na mídia

PCCR, reajuste da IT, convocação de aprovados e reposição das perdas salarias são tema de entrevista à Rádio Cidade

O presidente do Sindojus, Vagner Venâncio, foi o entrevistado, no último sábado, 31 de agosto, do Programa Vida, Saúde e Política, apresentado pelo radialista Aureliano Ramos

03/09/2024
Foto: Divulgação

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), Vagner Venâncio, foi o entrevistado, no último sábado, 31 de agosto, do Programa Vida, Saúde e Política, da Rádio Cidade, apresentado pelo radialista Aureliano Ramos e comentários do professor Marcos Fábio. Os bastidores da luta pela atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos servidores do Poder Judiciário junto ao Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), à Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) e ao governo do Estado; bem como as dificuldades no trato com o poder executivo, sobretudo, no que diz respeito à recomposição das perdas remuneratórias dos servidores públicos estaduais, foram temas abordados.

A necessidade de majoração da Indenização de Transporte (IT) – verba indenizatória a qual o Oficial de Justiça faz jus por utilizar um bem particular, no caso, o seu veículo, para dar cumprimento às ordens judiciais – a qual desde que fora implantada, em 2010, só teve um único reajuste, e segue há dois anos sem atualização, foi outro ponto tratado.

Síndrome do Oficial de Justiça existe?

E a síndrome do medo de Oficial de Justiça, realmente existe? No questionamento feito ao representante da categoria, os entrevistadores comentaram sobre a situação constrangedora, principalmente diante dos vizinhos, de ter um Oficial de Justiça batendo à porta. Na oportunidade, o presidente Vagner Venâncio falou sobre essa visão que algumas pessoas têm, de que o Oficial de Justiça é “portador” de notícias ruins, e comentou o que faz o Oficial de Justiça e a importância do trabalho desempenhado por esses servidores, que na maioria das vezes são os responsáveis pelo primeiro contato com o jurisdicionado, atuando em todo o extrato social, atividade que exige grande equilíbrio emocional.

Quando indagado se essas diligências agravariam quadros depressivos na categoria, Vagner Venâncio enfatizou que hoje o fator que mais abala o emocional do Oficial de Justiça é o quadro deficitário e a sobrecarga de trabalho. “Hoje, nós temos uma grande luta, que é pela nomeação de Oficiais de Justiça, porque a sobrecarga de trabalho em nível estadual está enorme”, disse. Ele citou os exemplos das comarcas de Itapajé, Juazeiro do Norte e Fortaleza, que sofrem com carência de mão de obra.

“Em Fortaleza, capital do Estado, nós temos 17 rotas sem Oficial de Justiça, a demanda está exacerbada em face da carência de mão de obra e isso impacta no psicológico. Como a demanda cresce exponencialmente, temos uma necessidade urgente de mais Oficiais de Justiça, porque isso tem impactado no nosso emocional. A gente tem que trabalhar nas férias, aos sábados e domingos para dar vazão às diligências, e muitas carecem de urgência no cumprimento”, observou.

Confira a entrevista na íntegra:

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Luana Lima

Jornalista

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