Nota de esclarecimento à imprensa

23/12/2015

Sobre a suposta tentativa de reintegração de posse de um terreno no bairro Quintino Cunha, na noite da última terça-feira (22), que resultou em uma criança baleada no tórax e a tentativa de incêndio a ônibus, o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus) esclarece que a ação não foi conduzida por um oficial de justiça e que esse tipo de diligência nunca é cumprido à noite. Até a presente data, não consta na Coordenadoria de Cumprimento de Mandados (Coman) do Fórum Clóvis Beviláqua nenhuma diligência referente a despejo/reintegração de posse para o referido local. O Sindicato reforça que o oficial de justiça é devidamente preparado para conduzir esse tipo de diligência, que exige maior cautela.


Nos casos de reintegração de posse em que famílias teriam de deixar o local, o Batalhão de Choque da Polícia Militar é oficiado antecipadamente e o próprio Batalhão faz um reconhecimento da área para verificar o número de policiais que deverá ser empregado na ação. São acionados ainda a Companhia Energética do Ceará (Coelce), a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Quando a ação envolve crianças é solicitado também a presença do Conselho Tutelar e do serviço social da referida Secretaria Regional onde encontra-se localizado o endereço da diligência. O Sindojus repudia veementemente a vinculação do fato ocorrido na noite da última terça-feira, no bairro Quintino Cunha, com o cargo de oficial de justiça. 

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