Morre, aos 66 anos, o Oficial de Justiça Antônio Marques Tabosa, da comarca de Uruburetama
O velório terá início na noite de hoje, na residência do oficial. A missa será amanhã (29), às 16 horas, na capela do Cemitério São João Batista de Uruburetama. E o sepultamento logo em seguida, também no cemitério municipal
É com profundo pesar que o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) informa o falecimento, na manhã de hoje, do Oficial de Justiça Antônio Marques Tabosa, aos 66 anos, da comarca de Uruburetama. Ele deixa a esposa, Vanda Tabosa, com quem foi casado durante 48 anos, dois filhos e três netas. O velório terá início na noite de hoje na residência do oficial – situada à Rua Farmacêutico José Rodrigues, 1007, bairro Centro. A missa será amanhã (29), às 16 horas, na capela do Cemitério São João Batista de Uruburetama, cidade natal do servidor. E o sepultamento logo em seguida, também no cemitério municipal.
Mansidão
Georgevania Tabosa, filha do oficial, conta que a principal característica de seu pai era a mansidão. “Ele era uma pessoa de muita fé, positiva, sempre acreditava que tudo ia dar certo. Um pai mais do que presente, realmente o melhor pai do mundo, presente em tudo, trazia paz uma enorme para a gente, sempre tinha uma solução, uma palavra de conforto para nos dar. Era uma pessoa mansa, amiga, não falava mal de ninguém”, disse. Enquanto profissional, ela destaca que Antônio era responsável, comprometido e honesto. “Referência de muita coisa boa”, enaltece.
Acrescenta ainda que seu pai adorava ser Oficial de Justiça e mantinha uma boa relação com todas as pessoas. Era conhecido na cidade como Toin Oficial de Justiça. “Ele era muito bem quisto e tratava todos com muito amor e respeito”, afirma.
George Tabosa, também filho do oficial, destaca que ele era bastante brincalhão e torcedor do Fortaleza, inclusive, antes de ser internado andava chateado com o desempenho do time. Além disso, amava muito as netas. “Sempre tivemos uma relação muito boa, era amigo, demais mesmo”, frisa. Outra paixão que tinha era a profissão. Mesmo com a saúde já debilitada, George diz que seu pai só falava em voltar a trabalhar. “Ele amava o que fazia, era realizado profissionalmente”, destaca.
Trajetória
Antônio Tabosa estava na ativa e era Oficial de Justiça há 32 anos, sempre em Uruburetama. Entrou em exercício no dia 23 de março de 1990. Foi com profunda tristeza que os colegas da comarca receberam a notícia do seu falecimento. Mardoni Miranda, que trabalhou com Antônio durante 23 anos, relata que eles sempre se deram muito bem e trabalhavam em parceria. “Eu, ele e o João Cláudio somos uma família, a gente sempre trabalhou em comum acordo, uns ajudando os outros”, comenta.
“Sou suspeito de falar sobre o Antônio, porque ele era uma pessoa maravilhosa, tanto como pai, colega, amigo. Era um profissional competente, sabia conversar, tratava os jurisdicionados bem, era bastante comprometido, não tem nada de ruim para dizer dele. A gente fica triste por ele ter partido tão cedo, porque além de ser colega de muitos anos, ele é da família. Eu sou casado com a irmã da esposa dele”, relata.
Já João Cláudio Xavier teve oportunidade de trabalhar durante 16 anos com Antônio Tabosa. “Aprendi muito com ele. É uma pessoa que me ajudou bastante, era o colega mais antigo. Ele me ensinou muito, porque aqui tem a vinculada que é Tururu e ele me ajudou bastante. Lamento a morte do colega e desejo força aos familiares”, manifesta.
Solidariedade
O Sindojus, em nome dos Oficiais de Justiça de todo o Estado, lamenta profundamente tão significativa perda e roga a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos de Antônio Marques Tabosa nesse momento de dor profunda. O presidente Vagner Venâncio decreta luto oficial de três dias.