Morre, aos 62 anos, o Oficial de Justiça Carlos Aragão Xerez, da comarca de Baturité
O velório será a partir das 15h até as 16h de hoje no Salão do Júri do Fórum de Baturité. De lá o corpo segue para Santa Quitéria, sua terra natal, onde será sepultado
É com profundo pesar que o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) informa o falecimento, aos 62 anos, do Oficial de Justiça Carlos Aragão Xerez, da comarca de Baturité. Ele foi a óbito na manhã de hoje por complicações da síndrome mielodisplásica. O velório será a partir das 15h até as 16h de hoje no Salão do Júri do Fórum de Baturité. De lá o corpo segue para Santa Quitéria, sua terra natal, onde será sepultado. Aragão deixa a esposa e três filhos.
Aragão, como era conhecido, tomou posse como Oficial de Justiça no dia 21 de janeiro de 1999 em Baturité, onde permaneceu lotado durante toda a vida laboral. Socorro Aragão, sua esposa, conta que ele se sentia muito realizado na profissão. Quando passou no concurso ele assumiu em Baturité e lá permaneceu. “Era um excelente pai, profissional e uma pessoa muito responsável”, disse. Além de Oficial de Justiça Aragão foi também professor de matemática, tendo lecionado em Santa Quitéria e Baturité, no Cnec e no Liceu da cidade.
Prefeito presta condolências
O prefeito do município de Baturité, Hérberlh Mota, e a primeira-dama, Ynara Mota, manifestaram o seu profundo pesar por meio de nota publicada na rede social Instagram. “Nesse momento de despedida prestamos nossas condolências e solidariedade a todos os familiares e amigos”, disse.
A Oficiala de Justiça Raphaela de Moraes, que durante nove anos trabalhou com Aragão em Baturité, exaltou que ele foi um servidor extremamente competente e trabalhador, e isso foi o que mais aprendeu com ele. “Era uma pessoa muito trabalhadora mesmo, deu o sangue como Oficial de Justiça pela cidade de Baturité. Conhecia todo mundo e era conhecido por todos. Tinha um jeito peculiar de ser, mais ríspido à primeira vista, mas era uma pessoa boníssima. Vai fazer muita falta na comarca, para o judiciário, como também para os colegas de trabalho. Era uma pessoa querida, íntegra, de chegar junto”, destacou.
Carlos Eduardo Mello, diretor Jurídico do Sindojus, que também teve oportunidade de trabalhar com Aragão na comarca de Baturité, contou que ficará na memória quando o chamavam carinhosamente de coordenador forte da Central de Mandados. Acrescentou ainda que Aragão era participativo nas reuniões e mantinham contato constante para falar sobre o cargo e o time de coração de ambos, o Vasco da Gama.
Solidariedade
O Sindojus, em nome dos oficiais e oficialas de Justiça de todo o Ceará, lamenta profundamente tão significativa perda e roga a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos de Carlos Aragão Xerez nesse momento de dor profunda. A entidade decreta luto oficial de três dias.