A insensatez e o desprezo do Desembargador Ernani Barreira para com os servidores do judiciário – Oficiais de Justiça, Analistas Judiciários, Técnicos Judiciários, têm sido o combustível que alimenta o motor de arranque da Greve.
Esquece (será que pelo menos reconhece?) o Desembargador Presidente que estes servidores são a mola mestra do judiciário. Como pensar no cumprimento de expedientes sem os servidores que exercem sua labuta interna? E como fazer o elo entre partes e Juiz sem os Oficiais de Justiça. Terceirizados têm limitação, e as secretarias ficam limitadas ante a não especialização daqueles no trato com as questões processuais. Por outro lado, atos constritivos como a penhora, arresto, seqüestro, prisão JAMAIS PODERÃO SER FEITOS PELA VIA POSTAL.
Os dissabores causados aos jurisdicionados, advogados e sociedade em geral em virtude da GREVE que a cada dia se fortalece, tem um responsável – Desembargador Ernani Barreira, e, neste diapasão se pergunta: Com que moral pode-se exigir que os servidores cumpram seu papel, se o Presidente do Tribunal de Justiça não cumpre com que promete, inclusive publicamente?
Ao longo de 30 (trinta) dias de GREVE, as entidades representativas dos servidores mantiveram seu papel de honestamente sentarem à mesa de reuniões e apresentarem, quando lhes foi solicitada, alternativa de enquadramentos. Cumprimos e estamos a cumprir com responsabilidade a defesa dos interesses maiores dos servidores, defesa esta calcada na dignidade da pessoa humana.
A Greve continua, não defendemos o PCCR ora vigente e nem tampouco o Projeto de Lei de PCCR que está na Assembléia legislativa. Já dissemos, escrevemos e entregamos a quem de direito o que defendemos, todavia, causa-nos espécie a postura do Desembargador Presidente, quando esquece que no ordenamento jurídico pátrio QUEM DIZ SE UMA LEI É CONSTITUCIONAL OU NÃO, É O STF, E NÃO A FGV.
Uma pergunta que não quer calar, Desembargador Ernani, se Vossa Excelência defende o Projeto de Lei do PCCR que se encontra na Assembléia, sob a ótica de que ele não está eivado de inconstitucionalidades, como se sustenta sua postura, excelência, de o servidor poder optar entre o Plano Atual, haja vista que as leis que alteraram os níveis de escolaridade para ingresso nos diversos cargos, são inconstitucionais para Vossa Excelência e para FGV; ou pelo Projeto de Lei do PCCR, se for aprovado, que fere de morte o PRINCÍPIO DA ISONOMIA SALARIAL, haja vista que com o mesmo tempo de serviço e no mesmo cargo, servidores têm que perceberem vencimentos iguais?
Se Vossa Excelência defende que o PCCR é para o conjunto dos servidores e não para uma casta, que dele se beneficiaria, CUMPRA COM O COMPROMISSO ASSUMIDO, REALIZE O PLEBISCITO.

GREVE – É UM DIREITO CONSTITUCIONAL
FAÇA SUA PARTE
A GREVE CONTINUA

DIRETORIA DO SINCOJUST
Vagner Venâncio
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO

IMPORTANTE:
Participe de todas as atividades divulgadas pelas entidades representativas dos servidores. DURANTE TODA ESTA SEMANA DIARIMANETE, PELA MANHÃ VÁ À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NO CORPO A CORPO COM OS DEPUTADOS. E NÃO ESQUEÇAM, TODOS AO PLENO DA PRÓXIMA QUINTA-FEITA, DIA 20/05.