Homenagem

“Ser pai é a plenitude do conhecimento do amor eterno”, exalta o Oficial de Justiça Leonel Maia

Seja na emoção do primeiro filho, na satisfação de ver a caminhada dos filhos já formados, ou na alegria renovada de também ser avô, cada pai carrega em si um legado de afeto, cuidado e exemplo

10/08/2025
Arte: Lennon Cordeiro/Sindojus Ceará

Ser pai é viver um turbilhão de sentimentos que se transformam ao longo da vida. Há o pai de primeira viagem, que descobre um amor imenso e inédito ao segurar o filho nos braços pela primeira vez, misturando encanto, medo e a certeza de que sua vida nunca mais será a mesma. Há o pai que já percorreu um longo caminho, e hoje carrega no peito a serena sensação de dever cumprido, ao ver os frutos de sua dedicação e amor florescerem. E há ainda o pai que, com o coração dobrado em afeto, vive a bênção de ser também avô, revivendo as alegrias da paternidade enquanto semeia novas memórias com outra geração. Cada um, à sua maneira, carrega a grandeza e a beleza de ser pai.

Pai da Elis, de três meses, o Oficial de Justiça Alex de Paula, lotado na comarca de Orós, na região Centro Sul, contou que a sua vida teve uma reviravolta com o nascimento da filha. Foi a partir de então, acrescenta, que passou a ter noção do que é a vida, do que é ter responsabilidade. “Depois que o filho nasce a gente percebe que o nosso mundo, a partir daquele momento, para de girar em torno da gente para girar em torno dos nossos filhos, é impressionante”, frisa ao pausar a entrevista depois de ser surpreendido pelo sorriso da bebê. “Estou aqui vendo o sorriso dela. Ela está olhando para mim morrendo de dar risadas”, comenta sem esconder o encantamento.

Encantamento

Para Alex, o momento mais marcante dessa jornada como pai foi o nascimento de sua filha. “Ver essa criaturinha vir ao mundo não teve preço”, destaca. Ele diz que foi um choque de realidade. “A gente meio que só acredita vendo e, mesmo vendo, ainda demora para acreditar, para cair a ficha, aquilo ali marcou e mudou a minha vida demais”, afirma. Com a chegada da Elis, o oficial ressalta que pôde perceber que é possível amar uma terceira pessoa mais do que a ele mesmo.

A chegada de sua filha veio em um momento agitado. Alex está com outros projetos, construindo uma casa nova, e a comarca em que trabalha, que tinha dois Oficiais de Justiça lotados, agora só tem ele. Além disso, Orós foi agregada a Icó, que está com volume alto de mandados e fez com que a sua carga de trabalho praticamente dobrasse. “Isso faz com que eu tenha que passar o dia inteiro afastado a 50 km, 60 km até 70 km da minha filha. A gente fica sempre naquela apreensão de saber como ela está, se acontecer alguma coisa ter que correr, porque está a uma, duas horas de distância ou até mais, é um estado constante de alerta, isso realmente pesa bastante no emocional da gente”, comenta.

Sensação de dever cumprido

Vivenciando outra etapa da paternidade, Leonel Maia, pai do Leonel Júnior e do Levi Maia, de 26 e 29 anos, observa que quando um homem se torna pai ele absorve toda a responsabilidade pela criação, pelo desenvolvimento moral, intelectual e profissional. “Nosso meta é alcançar a maioridade dos filhos com a certeza do exercício do dever cumprido”, disse com a sensação de quem alcançou esse objetivo com excelência. Hoje os seus dois filhos são engenheiros, com titulação de mestrado, independentes e residem na França, em Paris e Lyon, onde exercem cargos em empresas multinacionais na área de Inteligência Artificial e energias renováveis.

Perceber que os filhos se encontram aptos a alçar voo com independência, conhecimento e dignidade moral, as quais foram construídos ao longo de muitos anos de ensinamentos, é para Leonel o momento mais marcante dessa nobre jornada de ser pai. “A maior e mais gratificante lição que os nosso filhos nos passam é o reconhecimento de que o sucesso deles foi fruto do nosso esforço”, diz. A definição de paternidade para ele é “a plenitude do conhecimento do amor eterno”.

“Ser pai significa ser um alicerce norteador dos preceitos fundamentais que todo ser humano necessita para ser merecedor de respeito, dignidade e sucesso”, exalta.

Bênção dobrada

Presenteado com o papel de ser pai e avô, Eliezer Fragoso, da comarca de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza, é pai de três filhos: Caio, Priscila e Milena, de 39, 38 e 25 anos, respectivamente; e quatro netos: Isabel, Miguel, João e Liz. Elo entre as gerações, ele carrega no olhar o orgulho de quem viu o amor multiplicar-se. Casado com Pedrina, o servidor conta com satisfação que neste ano completa 40 anos de casado. Ele conta que se casou novo, tinha 22 anos e a sua esposa apenas 19 anos. Quando o filho mais velho nasceu a sua esposa tinha acabado de completar 20 anos. A segunda filha veio logo em seguida, dez meses depois.

Eliezer conta que foi motivo de muita alegria para toda a família o nascimento dos filhos e netos, inclusive, para os avós. Ele conta que o seu meu pai, à época, ficou muito emocionado, embora já tivesse muitos netos, pois ele é um dos filhos mais novos. “Ser pai é uma missão especial com desafios e ao mesmo tempo reserva grande contentamento. Ser pai também é um aprendizado que requer disciplina, tempo. E ser avó e pai é uma grande benção, uma benção dobrada”, define.

Afeto, cuidado e exemplo

Com essas histórias de vida, o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) presta homenagem a todos aqueles que vivem com dedicação e amor a nobre missão da paternidade. Seja na emoção do primeiro filho, na satisfação de ver a caminhada dos filhos já formados, ou na alegria renovada de também ser avô, cada pai carrega em si um legado de afeto, cuidado e exemplo. Feliz Dia dos Pais.

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Luana Lima

Jornalista

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